Escritores que admiro (ou Porque nasci para ser podre)
"Se nascer devendo
E vencer querendo
Ainda assim não se vender"
Nação Zumbi
No post sobre a Flip falei do desenvolvimento da minha atimpatia às afetações literárias. E cada vez ando me convencendo e acreditando mais que literatura é encontro, não evento. Encontro com as mazelas de ser humano e não com a generosidade dos amigos. Literatura e tudo quanto é arte, né?
Ando querendo questionar um monte de coisa. Coisas que acho que ainda não tenho maturidade intelectual, nem porra louquice suficiente para questionar. Coisas que quando questiono, no meu atual estágio de vida, viro mais uma "doidinha do contra". E um dos grande pesadelos da minha vida é ser uma "doidinha do contra". Aquela figura mimada, riquinha, que é do contra porque é in, porque é fashion.
Minha sorte é que há gente com maturidade e porra louquice suficiente para questionar essas coisas, de maneira que, em meus acessos de abuso (doidinha do contra), eu posso pelo menos os usar como álibes.
Semana passada, ganhei dois álibes dos bons. Os dois estão no Cronópios. Um é a entrevista com o Marcelo Mirisola e o outro é um texto que fala do Valmir Jordão, um poeta de Recife, porreta demais. A entrevista é em capítulos, dá pra ver um pedacinho todo dia (são 5) e o texto é curtinho e delicioso.
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